Os
imãs além de possuir a capacidade de “criar” imãs possuem ainda polos Norte (N)
e Sul (S), que se atraem e são inseparáveis, isto é se partíssemos um imã separando seus polos, seriam criados novos polos
N e S nas partes S e N divididas, respectivamente. Isso ocorre, pois os
imãs são constituídos de, ainda, pequenos imãs (denominados imãs elementares),
que, se repartidos novamente formariam dois polos, N e S. Não existe um imã
monopólio (um polo, apenas).
Este
princípio é fundamental para o estudo do magnetismo baseado em comportamentos
de imãs, e o denominamos de Princípio da
inseparabilidade dos imãs.
Os
polos dos imãs possuem um campo magnético mais atrativos e, portanto, mais
intenso. Isso pode ser observado ao jogar-se limalhas de ferro (“ferro em pó”)
ao redor de um imã que está sobre uma superfície plana, por exemplo. Observa-se
que toda a limalha se distribui, porém, essa distribuição não é uniforme, pois
nos polos dos imãs o campo magnético é mais intenso.
Observe que a limalha ao redor
do imã parece formar linhas, denominadas linhas de campo. Quanto aos polos as
linhas de campo tendem a sair do polo Norte em direção curvilínea até o polo Sul.
É fácil perceber que dentro do imã as linhas de campo saem do
polo Sul e entram no polo norte.
Não
são apenas os imãs que possuem campos magnéticos. A terra funciona, também,
como um imã gigante, pois possui campo magnético. Como, então, você acha que
funciona uma bússola? Popularmente, sabemos que uma simples bússola aponta
sempre para o norte. Porém, o norte ao qual nos referimos é o geográfico (NG),
o norte geográfico é o Sul magnético. Isso se dá devido ao fato de polos
diferentes se atraem e polos semelhantes se repelem e, para que o norte
geográfico atraia um lado da agulha da bússola, esse lado tem que ser o Sul
magnético da mesma. Portanto o Norte magnético da terra corresponde ao seu Sul
geográfico e vice-versa.
Determinando o módulo
do vetor Campo Magnético $\vec { B }$
Gerado por uma
corrente elétrica i
Hans
Christian Öersted, físico e químico dinamarquês demonstrou experimentalmente em
1820 que, num condutor, a passagem de corrente elétrica geravam campos
magnéticos. Constatou também que o campo elétrico é capaz de influenciar
objetos como cartões magnéticos, etc.
Seu
experimento foi simples: ele colocou um circuito elétrico simples, onde um
condutor está esticado horizontalmente e, próximo à ele, está uma bússola logo
abaixo do fio.
Observa-se,
então, que, com a passagem de corrente elétrica, a agulha da bússola teve uma mudança
de direção, onde o norte da agulha segue o campo.
Este
experimento ficou conhecido como Experimento de Öersted e pode ser
esquematizado da seguinte forma:
Onde,
em a) temos o circuito descrito com
a chave aberta (sem corrente). Já em b)
temos o momento em que a chave é fechada (há passagem de corrente), note que a
direção da agulha imantada da bússola se altera.
Neste post falamos um pouco sobre o comportamento do campo nos imãs, o próximo falará sobre como determinar o módulo do vetor $\vec {B}$.
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